The Devil's Rejects (EUA, 2005)
Diretor: Rob Zombie
Duração: 109 min

Foi exatamente isso que eu pensei, mas tive uma grande surpresa ao assistir "Os Rejeitados pelo Diabo", dirigido por Rob Zombie (da banda White Zombie), e cujo o título não ajuda em nada na moral do filme. Na verdade esse filme tem mais um agravante que para mim é o principal: ele é uma continuação. Isso mesmo, e o nome do filme original é "A Casa dos 1000 Corpos", que tambem foi dirigido por Rob e conta o surgimento da família "Firefly", um bando de maníacos psicopatas bem ao estilo "O Massacre da Serra Eletrica". Eles capturam um grupo de estudantes que estão viajando pelo interior do Texas e fazem da vida deles um inferno (original, não acham?). Eu não assisti "A Casa dos 1000 Corpos" somente por falta de oportunidade, porque mesmo tendo um plot muito básico como vocês viram,.
Voltando aos "Rejeitados". A história é a seguinte: no primeiro filme a familia Firefly mata uma pá de gente, entre eles está o tenente George Wydell, cujo irmão, xerife John Quincy Wydell, viria a promover uma caçada humana para vingar a morte do irmão 6 meses depois. E é basicamente esse o plot do filme, uma longa, violenta, árdua, sanguinolenta e dolorosa caçada aos remanecentes da odiosa familia Firefly.
O filme começa com um ataque do grupo de Wydell à casa dos rejeitados. Nessa incursão eles matam Rufus Firefly, capturam a Mama Firefly, mas acabam por perder os piores da familia; Otis B. Driftwood e Baby. O último integrante, Tiny, está desaparecido. Depois da fuga, Baby e Otis acabam se escondendo num hotel, onde matam e torturam 5 integrantes da banda country "Banjo and Sullivan", que estavam de passagem por ali. Vou dizer pra vocês uma coisa...tinha tempo que eu não via uma tortura tão cruel e bem feita, tem uma hora que Otis arranca a pele da cara de um sujeito e veste como uma máscara. Detalhe: o cara ainda tá vivo!
Depois que ele termina, mais pra frente ainda no hotel, a dupla se encontra com o Capitão Spaulding, um integrante da familia que tinha seguido o próprio rumo depois do primeiro filme. Bom, não vou contar o filme todo porque senão vai perder a graça, mas posso dizer que o que vocês leram até aqui não é nada comparado ao filme.
Eu diria que a beleza desse filme não está na história, porque ela até que é bem rasa, a parada aqui são os personagems e a direção. Cada um dos maníacos ("mocinhos" inclusos) têm uma personalidade bem diferente, mesmo que não fique muito claro, cada personagem tem uma maneira exclusiva de ser mau! Exemplo: é o xerife que começa o filme como um justo vingador e muda para um torturador de primeira com o passar do tempo (e aumento do ódio). O cara chega a cortar ao meio uma mulher (começando pela vagina)!!! A impressão que tive é que eles não são monstros terríveis feitos de puro mau. Mas são os mais proximos que se pode chegar da natureza de um serial killer, maldade por maldade e pronto.
Em relação a direção, eu diria que não faltou nada. O diretor conseguiu fugir de todos os clichês do gênero, construindo um road-movie onde a ameaça não está esperando o seu descuido atrás de uma porta ou dentro de um armário, ela está lá fora, vindo a todo gás e ai de quem estiver na frente. Só essa estrutura de roteiro já elimina todas as características dos filmes de horror clichês. O foco não é nas vitimas, e sim nos agressores. Não existe um ambiente fechado onde se possa esconder ou ser caçado. Na verdade são os vilões que estão sendo caçados, o que automaticamente faz deles anti-heróis. Em dado momento não se sabe mais se deve se torcer por eles ou contra eles, tudo isso fica bem mais claro no fim do filme...
Eu diria que a beleza desse filme não está na história, porque ela até que é bem rasa, a parada aqui são os personagems e a direção. Cada um dos maníacos ("mocinhos" inclusos) têm uma personalidade bem diferente, mesmo que não fique muito claro, cada personagem tem uma maneira exclusiva de ser mau! Exemplo: é o xerife que começa o filme como um justo vingador e muda para um torturador de primeira com o passar do tempo (e aumento do ódio). O cara chega a cortar ao meio uma mulher (começando pela vagina)!!! A impressão que tive é que eles não são monstros terríveis feitos de puro mau. Mas são os mais proximos que se pode chegar da natureza de um serial killer, maldade por maldade e pronto.
Em relação a direção, eu diria que não faltou nada. O diretor conseguiu fugir de todos os clichês do gênero, construindo um road-movie onde a ameaça não está esperando o seu descuido atrás de uma porta ou dentro de um armário, ela está lá fora, vindo a todo gás e ai de quem estiver na frente. Só essa estrutura de roteiro já elimina todas as características dos filmes de horror clichês. O foco não é nas vitimas, e sim nos agressores. Não existe um ambiente fechado onde se possa esconder ou ser caçado. Na verdade são os vilões que estão sendo caçados, o que automaticamente faz deles anti-heróis. Em dado momento não se sabe mais se deve se torcer por eles ou contra eles, tudo isso fica bem mais claro no fim do filme...
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